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Life in Pink

Life in Pink

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 Realizado por Stephen Chbosky, conta com actores como Owen Wilson e Julia Roberts, no papel de pais de duas crianças - uma jovem adolescente e um menino que vai começar o quinto ano numa escola nova. Na realidade, o menino (Auggie), que foi submetido a 27 cirurgias desde que nasceu, nunca frequentou a escola até à data. Devido à sua aparência, os pais optaram por o proteger, sendo acompanhado em casa pela mãe. Auggie começa a escola e sofre bullying por alguns colegas, devido à sua aparência. Entretanto, ao lidar com a situação de Auggie, os pais deixam para segundo plano a sua filha adolescente, que por sua vez também atravessa um período complicado. Como a própria refere, o seu irmão é o sol, e todos os outros giram à volta dele. Ela nunca se importou com este estatuto, pois percebe que os pais não se conseguem duplicar e tenta não dar causar problemas à família. No entanto, também quer um pouco de atenção, principalmente nesta fase da sua vida em que se sente um pouco abandonada na escola pela sua melhor amiga. Este filme retrata a vida da família e o modo como vão gerir todas as emoções do dia-a-dia. É um óptimo filme, que mostra o melhor que pode haver nos seres humanos, é um filme feliz. O modo como ambas as crianças conseguem lidar com as situações que lhes vão acontecendo, muito por força das amizades que vão construindo, é bonito. Infelizmente, nem sempre é isto que acontece na vida real. (fiquei logo em drama a pensar que não estou preparada para deixar a princesa voar - vai ser dramático quando ela mudar de escola - avizinha-se um temporal, vulgo, vou chorar baba e ranho) 8/10

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Realizado por Joe Wright, é candidato a melhor filme e melhor actor principal (Gary Oldman), nos Óscares 2018. Baseado em factos verídicos, a hora mais negra retrata a eleição de Churchill para primeiro ministro britânico numa altura crítica - a II Guerra Mundial. Os meandros das decisões políticas são aqui esmiuçados, o poder que uma só pessoa detém e as implicações das suas decisões. As vidas em jogo. A possível redefinição de poderes a nível europeu. Um filme que põe a nu a realidade da política, as intrigas, os jogos de poder. Um filme sobre o carácter de um homem que liderou uma operação de resgate das suas tropas (Dunkirk - há também um filme sobre esta operação) quando o seu "war cabinet" só queria negociar a paz com Hitler e se recusava a acreditar na possibilidade de salvação das tropas por outro meio que não a negociação. Um bom filme. Não para se ver num sábado à noite, quando se tem uma princesa de 18 meses que acorda cedo. Confesso que tive que fechar os olhos na primeira parte, porque aquele período entre as 22h e as 23h é altamente crítico. O filme era bom, mas o sono era demasiado. Felizmente lá despertei e a segunda parte correu melhor. No entanto, não me aventurarei numa ida ao cinema, à sessão da noite, tão cedo. Não é proveitoso. Só penso na minha caminha.

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Um murro no estômago. Enorme e profundo. É como melhor posso descrever este filme. Realizado por Kenneth Lonergan, tem no principal papel Casey Affleck, com um desempenho extraordinário.

O filme retrata a vida de Lee Chandler (Casey Aflleck). Nos primeiros minutos percebemos que algo de grave se deve ter passado na sua vida, pois a sua postura perante a vida é de total desconsolo, desinteresse e desprezo pelo outro. Potencia situações de confronto, quando poderia perfeitamente passar ao lado delas. Hostiliza quem o rodeia, sem necessidade. Um dia recebe um telefonema, o seu irmão, que sofria de um grave problema cardíaco, morre e deixa a guarda do seu filho de 16 anos a Lee. Lee não sabe o que fazer com esta decisão do irmão, contestando-a desde o início. Com o desenrolar do filme, percebemos a tragédia que assolou a vida de Lee, a culpa que carrega consigo e que define todo o seu comportamento. O vazio que sente. A dor profunda que o esvazia e que é inexplicável, inultrapassável. O espectador mais ingénuo (eu) quer acreditar que a guarda do seu sobrinho vai reacender o coração de Lee, vai devolver-lhe um pouco de vida, dentro das limitações claras que existem. Acaba por o fazer, mas de um modo tão ténue, que não nos deixa alegrar-nos, sentir que a personagem consegue seguir com a sua vida. Um filme profundo. Profundamente triste e angustiante, mas que deve ser visto. 8/10, na minha mais modesta opinião.    

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 Não temos visto filmes. Quem tem filhos pequenos compreenderá o difícil que é termos um bocadinho só para nós. Depois de deitar a pipoca, de jantar e preparar as coisas para o dia seguinte, sobra-nos um bocadinho para descansar (a nossa opção, pessoas mais virtuosas optarão por estudar/trabalhar/arrumar/whatever, nós ficamonos pelo sofá). Vai daí começámos a seguir a série Star, que vai neste momento a meio da segunda temporada. Resultado, 12 episódios depois, a 1ª temporada acabou e estamos desejosos de ver a segunda.

Esta série acompanha a vida de três jovens mulheres que se juntaram para tentar singrar no mundo da música. Cada uma delas tem uma história por detrás, que as vai acompanhar ao longo do seu percurso, que não poderia obviamente ser linear.

Bastante interessante. E as miúdas são giras que se fartam. Cantam bem, dançam lindamente.

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Ao fim-de-semana tentamos, normalmente, ver um ou dois filmes. Este fim-de-semana o homem escolheu este. Tinha curiosidade para ver, disse-me, ao que repliquei claro, porque não? A meio do filme perdi-me pelo Instagram, porque a coisa pareceu-me aborrecida. Não é propriamente o meu tipo de humor. Comprendo que possam achar piada, os desenhos animados asneiravam como gente grande, reproduções sexuais abundaram ao longo do filme, mas espremidinho espremidinho, para mim não valeu grande coisa. Para não dizer nada.

A história relata a vida de alguns alimentos num supermercado e a constante expectativa de serem escolhidos pelos deuses (os humanos) que os levariam para o Grande Além. A salsicha principal, o pãozinho e mais alguns items acabam por não conseguir ir com os seus "companheiros", quando são escolhidos, de modo a salvarem a mostarda mel (que acabou por se suicidar). Ao tentarem sair do supermercado são confrontados com a possibilidade de o Grande Além não ser o que esperam. E o filme roda em torno dos alimentos que percebem o que é o Grande Além e dos que querem sair do supermercado para irem para o Grande Além. É isto. Com muitas imagens sexuais, se assim se podem chamar, à mistura.

 

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 Ganhou o Óscar de melhor filme no passado dia 26 de Fevereiro.

O filme não está mau, convenhamos, mas não é fantástico. Dividido em três partes, infância, adolescência e vida adulta, este filme retrata a vida de Chiron, o seu crescimento num bairro difícil, inserido numa família complicada, e a  tentativa de percepção da sua própria essência. Ser um adolescente gay num bairro difícil, numa escola onde há sempre os populares/maldosos, não foi fácil e marcou a vida de Chiron. Um filme sobre uma criança, um adolescente, um homem. O seu crescimento na vida. O caminho que seguiu.

Foi isto. Foi somente isto. Posso estar a diminuir algo gigante, mas pareceu-me um filme bastante simples para os Óscares. Eu daria 7/10. Acho que o 7 está influenciado pelo facto de ter ganho.

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 Uma noite de sábado e uma manhã de domingo e vimos este filme (ver um filme à noite de uma só golfada é demasiado violento para quem tem uma bebé de quase oito meses que ainda dá noites muito incertas).

Brad Pitt acusa sinais de idade, mas continua brilhante como sempre. Marion Cotillard também com um excelente desempenho.

Segunda Guerra Mundial. Casablanca. O Agente Max (Brad Pitt) deve encontrar-se com uma agente da Resistência Francesa - Marianne, de modo a levarem a cabo a execução de alguns oficiais nazis. No meio desta operação, que decorre com sucesso, apaixonam-se e, contra as indicações dos seus superiores, de que casamentos entre agentes nunca funcionam, Max e Marianne casam-se. Têm uma filha no apogeu dos bombardeamentos em Londres, altura em que Marianne diz algo que nos deixa perplexos - esta sou eu, o meu verdadeiro eu (qualquer coisa assim :p). Comentámos que deveria ter dito aquilo por ser agente secreta e ter que fingir os seus desempenhos e prosseguimos a visualização do filme. A determinado momento Max é confrontado, pelos seus superiores, com a possibilidade de a esposa ser espia alemã e estar a passar todas as informações que ele lhe dá para o inimigo. Após esta informação, Max debate-se com a questão de quem é a mulher que está ao lado dele, a mulher que ele ama e de quem tem uma filha. Procura, sozinho, responder a esta dúvida, mas lança suspeitas tanto na mulher como nos oficiais seus superiores. Mais não conto, para não ser spoiler. Um filme que vale a pena ver. Eu daria 8/10.

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 Desde que vi o trailler deste filme, há vários meses atrás, que fiquei cheia de vontade de ver o filme. Arranjámos um buraquinho na agenda (aliás, dois, que foi demais para uma noite) e lá o vimos.

Extraordinário. Adorei. É uma história verídica, pelo que em termos de espetacularidade de imagens e som, imaginação do guião e etc, é um filme bastante simples. Já a dualidade da integridade do homem - a falta dela em relação à instituição para a qual trabalhava; a sua existência completa para com os seus valores e lealdade para com o país - é algo digno de registar. Snowden é um génio. O trabalho que efetuou não pode ser feito pelo comum dos mortais. O que fez com os dados a que teve acesso, acabar com a vida que conhecia e colocar a própria vida em risco em prol do seu país e da verdade é algo inspirador, que não está ao alcance de qualquer pessoa.

Uma pessoa singular, sem qualquer dúvida. 8/10, se tivesse que avaliar :)

 

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 Ahhhh, já cá faltavam os filmes! Têm sido uns meses desafiantes, pelo que ver séries ou filmes não tem acontecido. Eventualmente olho para a programação da nossa grelha de canais e coloco uns quantos filmes em gravação. Assim sendo, hoje enquanto a pequena dormia a sesta, decidimos ver um filme. Este foi o eleito. Realizado em 2011, conta com interpretações de Natalie Portman e Ashton Kutcher. Cheirinho a comédia romântica numa tarde em que não parou de chover pareceu-me o ideal. E não é que não desiludiu? Foi um filme bastante simpático, sobre dois jovens que se conhecem na adolescência e se reencontram anos mais tarde. Desde cedo que houve uma faísca entre ambos, mas optam pelo sexo sem compromissos, muito por vontade dela, com problemas em relacionar-se seriamente com alguém. A imagem de uma mulher que acredita poder vingar sozinha contrasta obviamente com a personagem masculina, um eterno romântico, sempre feliz e sem qualquer problema em contar ao mundo o que sente.

Um duo interessante e que funcionou muito bem neste filme. Eu daria um 7/10.

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 Filme britânico, de Thea Sharrock, com Emilia Clarke e Sam Claflin (ambos muito bons actores e fofinhos).

Will tem a vida que qualquer jovem adulto desejaria ter, homem de negócios, namorada toda gira, loira e de olhinho azul, sempre em festas, fins-de-semana cheios de adrenalina, bem como as férias.

Lou é uma miúda simples, olhar doce, sorriso fácil e que delicia qualquer um. Para ajudar a família desiste do seu sonho de prosseguir estudos na área da moda, e vai tendo trabalhos como por exemplo em cafés. Após ser despedida do último, recorre a uma agência de empregos que a encaminha para casa dos pais de Will.

Numa manhã como qualquer outra Will é atropelado por uma moto e fica com lesões na coluna, que o prendem a uma cadeira de rodas para o resto da vida.

Lou vai ser contratada para o tentar animar, ajudar os dias, as horas a passarem. A amizade e o amor que se desenvolvem entre ambos no decorrer dos dias é tocante, mas Will não desiste da sua ideia de ir à Suiça para pôr termo à vida. Filme muito bom, fofinho como se quer :) 7,5/10.