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Life in Pink

Life in Pink

Pediatra recomendou aos 9 meses a introdução gradual de segundo prato. Princesa ML, com dez meses e meio, manda a pediatra ir passear.

Pois então, como tem corrido? Após várias tentativas de dar alimentos em separado para a mãozinha da bebé, ou deixá-los em cima do tabuleiro para que lhes possa pegar, acontece sempre o mesmo. A bebé pega-lhes, faz o maior ar de asco possível e atira o pedaço de comida. Brócolo, batata doce, queijo, couve-flor, peixe, carne. Que blargh. A única coisa que pega com gosto é pão e bolachas. Quando a mamã vai trincar uma maçã, esta também lhe é roubada. Já quando lhe pomos a maçã à frente, a mesma acaba no chão. Hoje tentámos dar laranja. Pois claro que acabou no chão. E o maior ar de asco do mundo.

Como temos feito então? A sopa anda cheia de coisas, aliás, aquele prato de sopa é mais peixe/carne com legumes/massinhas num pouco de creme (leia-se sopa daquelas bem fortes). Tudo o que inserido na sopa marcha num instante. Se for para a mãozinha parece ter a pior textura de sempre.

Quanto ao pão e às bolachas, temos que partir tudo cuidadosamente, senão acabam pedaços gigantes enfiados na boca de pequena princesa. Porquê ir roendo, mastigando, quando se pode colocar tudo de uma vez? Isto realmente, os adultos fazem cada coisa mais estranha que vá-se lá perceber!

Quando o cansaço aperta, quando as noites são constantemente interrompidas, tornamo-nos em pessoas menos simpáticas, tolerantes para com o mundo em geral. Julgo que isto acontece com todos nós. Pois bem, o papá lindo da minha bebé princesa está nesse estado. Cansado. Pouco tolerante. A pedir que a bebé seja "normal", que não refile tanto.

Vamos lá parar e refletir - a bebé é isso mesmo, bebé. É cansativa, que é, é refilona, que é, e é igualmente o nosso grande amor (para outros será o benfica, o sporting :p, vá-se lá perceber). A bebé está a crescer, a começar a perceber que as suas acções desencadeiam reacções, e perceber que quando refila imenso há colo, mais atenção. Ok, não consigo defender os refilanços constantes, alguns são mesmo só porque sim. Porque é uma bebé refilona, porque tem sono, porque tem fome, porque sim :) É uma característica da personalidade que ainda vai e vamos moldar. A calma é algo que não impera no seu corpinho. A paciência é uma virtude, eu própria não sou muito abonada com ela. A bebé é linda. A bebé refila. A bebé é uma princesa que educaremos e cuidaremos o melhor que soubermos, que conseguirmos. A bebé será menos refila daqui a uns meses, assim o espero. Se não for, pois bem, que seja reivindicativa em prol do bem.

Eu percebo que as pessoas não adorem os seus empregos. Eu percebo que as pessoas podem estar saturadas. Eu percebo que o verão está a chegar e já só se pensa em férias. Mas era escusado os trabalhadores do estado serem tão mal dispostos, fazerem pausas gigantes para café, serem tão lentinhos a atender. Por outro lado, o que dizer das pessoas que chegam, constatam o caos e dizem - bem,vou buscar o meu filho e despacho isto. Pois é, assim sendo, o comum dos mortais está tramado. Há velhinhos, grávidas e pessoas com crianças de colo às toneladas. O que dizer da organização estatal destes serviços, que nesta fase de entrega de irs e afins têm uma pessoa a atender, duas com sorte? Estado no seu melhor. Ainda bem que pago tudo certinho e direitinho,mas ainda assim sou seleccionada para vir certificar sempre qualquer coisa. A minha entidade empregadora deve adorar que eu perca um dia aqui, quAndo na realidade ia só usufruir da minha hora de almoço. Acabaram as senhas prioritárias. Pode ser que agora numa hora o assunto fique arrumado. Até porque ja lá vão duas horas e meia.

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Avó materna, que vive longe para xuxu, veio passar uma semana connosco. Assim sendo, como já repararam, esta semana está muito ativa (e a princesa está a escapar à creche)! Ontem, aproveitámos a data que tanto nos diz e fomos jantar fora e passear um bocadinho.

Acedemos ao site The Fork, onde podemos ver comentários sobre vários restaurantes e ainda obter descontos se fizermos a reserva através do site, e escolhemos o restaurante Limoncello, no Chiado. Lá fomos e na hora marcada tínhamos a nossa mesinha reservada. Atendimento cinco estrelas, entradas e sobremesa muito boas, pratos principais deixaram um pouco a desejar.

Depois do jantar fomos a um miradouro, estava uma noite óptima, quente com uma leve brisa a passar, e decidimos ir comer gelados. Se é para estragar, estragamos à séria! Fomos ao Amorino, e para quem não conhece, recomendo vivamente. Gelados para lá de bons. Divinos.

E assim se passou uma noite, diferente das restantes, mas sempre com a princesa no pensamento e no <3.

9 anos de ti. 9 anos de nós.

9 anos que começaram por um sorriso, uma troca de palavras, olhares, a que se seguiu uma paixão avassaladora. Avassaladoramente maluca e mimosa, como ditam os filmes românticos dos quais sou absolutamente fã. 9 anos de uma cumplicidade, uma amizade e um amor que cresceram com o passar do tempo. 9 anos de muitas emoções. 8 anos de nós foram especiais, 9 anos de nós é uma loucura, com a pequena rezinga que é só sorrisos para os papás.

9 anos em que felizmente a vida a dois fluiu muito facilmente. Que a paciência para as tolices de cada um continue presente (não é uma virtude minha, mas para ti abro uma excepção), que o amor consiga sempre prevalecer (e os saltinhos porque sim).

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 Gosto de fazer desporto. É algo que me traz satisfação, deixa-me com mais energia (eu sei que pode parecer estranho, mas fico mais enérgica quando faço desporto do que quando não o pratico), mais feliz.

Dito isto, andava cheia de vontade de experimentar Padel. Senhor namorado tem jogado com colegas e tem chegado a casa todo satisfeito (uma vez com um braço esfolado, porque qualquer oportunidade é boa para se atirar para o chão!!?!). Combinámos um joguinho com amigos e lá fomos. Não é que eu, pessoa toda ativa (ok, já fui muito mais antes da pimpolha nascer, mas não tendo família perto, a coisa complica, ser mãe é um full time job), não atinei com aquilo? As bolas vinham e eu ficava estática, deixava-as cair aos meus pés sem reação. Quando acertava nas bolas, muitas vezes não cumpriam o requisito, ou era força a mais, ou eram bolas para o outro campo. Por momentos pensei que as senhoras do outro campo, altamente pros, daquelas que quando falham bolas mandam um chorrilho de asneiras (mas com roupa própria para o efeito, calção saia, topzinho, fitinha na cabeça, giro giro) invadissem o nosso campo e nos mandassem embora, de tal forma viam o jogo delas interrompido por bolas nossas, perdidas. Foi qualquer coisa de muito mau. Ganhámos. Eu cheguei a casa fresquinha, senhor namorado transpirava por todos os poros. Fiquei cheia de vontade de ir correr, mas tinha senhora minha mãe a tomar conta da piquena, já era hora de dormir da bebé e lá fomos até casa.

Bebé teve um fim de dia diferente, ficou toda baralhada, lá foi mais uma bela sessão para adormecer. Diz que para a semana há mais, a ver se perco a rigidez do corpo, se bato umas bolas em vez de fugir delas.

Porque sim. Porque a princesa é linda, amorosa, está fofa fofa fofa. É um sentimento avassaladoramente bom. Amor. Puro e simples. Por ela. Pelo paizinho dela. Amor porque sim, porque me enchem o coração pelo facto de existirem (o homem tem que se esforçar um bocadinho, vá, já a princesa basta ser a bebé rezinga que é). Está um amor, super interactiva, com ahhhhhhhhh sempre que sabe que fez asneira, com ahhhhhh de macaquinha de imitação, com turrinhas, com encosto da cabeça no pescoço quando dizemos miminho (e já se aguenta uns 5 segundos inteiros de vez em quando, quando lhe pedimos miminho). Diz que é isto o amor de mãe. Efetivamente, não me consigo lembrar de nada melhor. Claro que traz momentos angustiantes, desafiantes, mas que caminho trilharíamos nós se assim não fosse? Amizade, amor e passinhos de bebé a três. Assim é a nossa vida. Assim crescemos todos os dias, com a certeza de que damos o nosso melhor. <3

Um título melhor seria - a impotência de uma mãe. Depois de três dias em casa, mais o fim-de-semana, o regresso à realidade custa horrores. Princesa teve toda a atenção que merece e agora está de volta à creche. Eu sei, faz parte, mas não gosto. Não gosto e sinto-me completamente impotente por a ter que deixar lá durante tantas horas. Para piorar está quase a fazer um ano e aí sim vou andar com palpitações constantes. O facto de não estar a adorar a creche contribui bastante para este estado. E a princesa está tão mega fofa! Dói-me o coração.

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 O fim-de-semana prevê-se quente, e esta que vos escreve não é muito amiguinha de estar por casa. Ainda assim, com um bebé de 10 meses e com o tempo a prever 30º, as saídas têm que ser bem planeadas, não vá a recuperação da bebé por água abaixo! Já estou para aqui a pensar numas idas a parques, numa tentativa de ida à praia. A ver o que o fim-de-semana nos reserva.

Queria voltar ao parque bensaúde, com bastantes árvores, o que nos protege do sol e dá a ideia de fuga da cidade, com baloiços para bebés (se bem que a princesa ainda não adora os baloiços). Este parque foi renovado, situa-se bem no centro de Lisboa, tem mesinhas de merenda, o que convida a piqueniques, tem também um parque para cães e os referidos baloiços. Não é muito grande, nem tão badalado como o Jardim da Estrela, o Jardim da Serafina, etc e tal, mas é um refugiozinho perfeito para um pedaço de tarde.

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