15 dias de princesa. Depois de uma primeira semana muito complicada devido a questões físicas da recém mamã, as coisas começam a acalmar. O peito continua ainda descontrolado, mas parece que no bom caminho. A pequenina continua óptima! Já rabuja um pouco mais, mas continua calminha. No dia 14 dela, ontem, fomos à pediatra, que confirmou que a gordinha piriri continua a crescer bem -2,880kg! Isto não é graças às mamadas, mas sim ao biberão que lhe damos logo a seguir. Ainda mama pouquinho de cada vez, pelo que tem sempre que levar com o biberão, caso contrário, manter-se-ia minorquinha. As noites vão-se passando, muito graças à preciosa ajuda do recem papa que nos acorda sempre que é necessário mamar e tirar leite. O sono entre mamadas parece-me ter uma duração de 2minutos.. Acordo sempre meia atordoada, fico na dúvida se tenho que tirar leite, se já deixei passar demasiadas horas.. É só sono.
Ou a falta dele. Leio artigos, posts, ouço opiniões de outras mães e há quase sempre um consenso quanto ao prazer, à ligação que se sente com o bebé durante o acto de mamar. Pois bem, não sinto nada disso. Sinto dúvida - ela mama o suficiente? Sinto frustração - ela adormeceu outra vez! Sinto o peito a rebentar de tanto leite que tem e que ela não bebe. É isto. Onde está o amor, o prazer, a ligação? Eu amo a minha bebe e quero o melhor para ela, mas dar de mamar não é mesmo algo que me dê o mínimo de prazer, é mais um momento de tortura. Espero que passe, que ela cresça um pouco e comece a mamar melhor.
E esta boquinha maravilhosa? A princesa está óptima, come, dorme e pouco refila. Não fossem as mamadas de três em três horas e as noites seriam perfeitas ☺️ Esperamos que ela continue a engordar e a crescer. (Não faz coco há um dia e a mamã está em pre-pânico. A responsabilidade de ter um recem nascido ao nosso cuidado é qualquer coisa que só realizamos quando ele nasce)
Feliz. Triste. Adoro visitas. Odeio visitas. Cansada. Os dias vão correndo bem, mas a partir das 21/22h todo um novo período surge. Cansaço demasiado, mal consigo abrir os olhos para amamentar, a baby não ajuda e dorme também. Namoradinho tem sido precioso em tudo, mas nas noites, poxa, fundamental. Como ainda tenho a ferida aberta, levantar ainda é ocasião de festejo. Levantar sem tonturas é óptimo. Julgo que dores de cabeça e tonturas estão ligadas a cansaço e drogas ingeridas para prevenir infecções. Desejo que os dias passem a voar. Não estava à espera de sentir isto. Supostamente o tempo passa a correr e vou ter saudades desta fase em que ela é tão pequenina, mas tenho tanto receio de a magoar, de não a alimentar correctamente, de que ela fique doente.. Tenho receio de me mexer e rebentar os pontos.. O peito continua descontrolado. Quero a próxima semana, quero o namoradinho em casa, quero que ela seja um pouquinho maior, que mame mais facilmente. Não pretendo que seja tudo fácil, nada disso, mas gostava de me sentir mais confiante. Um obrigada especial à mamã, que tem tratado da casa, e para quem não tenho tido a mínima paciência.
O parto não foi difícil. Houve um período de três horas agonizantes, mas o que são três horas na vida de uma pessoa!? O parto foi induzido as 19 e por volta das 4h20 chamei a enfermeira, porque já não aguentava as dores e achava que na precisava de as aguentar. Se a medicina evoluiu ao ponto de uma pessoa poder evitar determinadas situações, esta era uma delas. A enfermeira considera que trabalho de parto ainda está em fase latente, muito inicial, e tendo em conta o tempo que as induções demoram, dei uma medicação que nada fez. Passado meia hora peço ao namorado para chamar a enfermeira, porque as dores não melhoraram nada. Lá veio ela, com a lenga lenga de que a medicação demorava cerca de 30m a fazer efeito. Esperei mais uma hora. Chamei a enfermeira novamente. Namoradinho ia ajudando com massagens, a lembrar-me para respirar quando só me apetecia berrar e Contrair todo o corpo. Um pouco antes das 7 da manhã vem a enfermeira com médicos e anestesista a perguntar se podiam fazer algo, pois eu estava muito queixosa (pudera, sentia-me a morrer por dentro, com dores terríveis k n controlava por nada). Decidiram dar epidural. Um pouco antes d darem a epidural a bolsa de águas rebenta e a dilatação está completa. A epidural, que normalmente acalma as dores enquanto a dilatação se faz... Pois. Serviu para não sentir qualquer dor durante o parto. A bebé nasceu num instante, mas eis senão que passam mais de uma hora a coser-me. Não me pareceu muito bem, mas pronto, era necessário, e se é procedimento normal, está tudo bem. Lá se foi a minha esperança de um parto sem pontos. hoje, passado uma semana, uma ida ao centro de saúde e uma urgência, continuo sem andar, com dores horriveis na zona dos pontos, parece que algo se soltou e vai demorar um pouco mais a cicatrizar. Até lá, o papa faz de papa e de mama. Faz de enfermeiro. De namorado. Não poderia ter ninguém melhor a meu lado para este caminho. E que caminho, não está a ser fácil, não estava preparada para um pós-parto tão terrífico, nunca coloquei a hipótese de poder ficar mal cosida, colada novamente ao sofá e a cama, e desta vez, sem poder tomar conta da minha pequenina linda. A preocupação com possíveis infecções não me deixa descansar. A preocupação com ela e com a perda de peso também m atormenta. Semana dificil. Nunca se está preparado para isto, por mais que se leia sobre o pos parto. E há ainda uma coisa pior, pouco se fala destes primeiros dias que podem ser terríveis, as hormonas completamente descontroladas, é tudo novidade, o medo d não agir corretamente com a bebé. Entramos na segunda semana. A ver vamos como corre! Espera-se o melhor, tanto para a mama como para a bebé (ferida a cicatrizar para a mais crescida e a pequenina a engordar).
Uma semana e um dia desta princesa boa. Um amor de bebe, porta-se muito bem. Come e dorme. Dorme muito. Resmunga pouco. Preguiçosinha para mamar, mas é tão pequenina, que custa fazer maldades para ela acordar. No entanto, são necessárias para que possa crescer bem e saudável. Amor bom dos pais.
Consulta de acompanhamento no hospital, quase a sair falo da comichão que sinto após o banho e, só para prevenir, fomos fazer umas análises com carácter urgente. Passado umas horas, cheia de vontade de voltar a casa, resultado chega. Colastase gravidica, temos que induzir o parto. Pânico, pânico, pânico. As 19h o parto foi induzido, as 8h14 a princesa nasceu! O parto em si não foi terrífico, o pos parto está a ser um horror. Mas isso fica para depois! Para já, princesa ML nasceu às 38semanas e 3 dias, 2,720kg, 46,5cm, é uma fofa, muito calminha e amorosa!
Filme britânico, de Thea Sharrock, com Emilia Clarke e Sam Claflin (ambos muito bons actores e fofinhos).
Will tem a vida que qualquer jovem adulto desejaria ter, homem de negócios, namorada toda gira, loira e de olhinho azul, sempre em festas, fins-de-semana cheios de adrenalina, bem como as férias.
Lou é uma miúda simples, olhar doce, sorriso fácil e que delicia qualquer um. Para ajudar a família desiste do seu sonho de prosseguir estudos na área da moda, e vai tendo trabalhos como por exemplo em cafés. Após ser despedida do último, recorre a uma agência de empregos que a encaminha para casa dos pais de Will.
Numa manhã como qualquer outra Will é atropelado por uma moto e fica com lesões na coluna, que o prendem a uma cadeira de rodas para o resto da vida.
Lou vai ser contratada para o tentar animar, ajudar os dias, as horas a passarem. A amizade e o amor que se desenvolvem entre ambos no decorrer dos dias é tocante, mas Will não desiste da sua ideia de ir à Suiça para pôr termo à vida. Filme muito bom, fofinho como se quer :) 7,5/10.
E por aqui chegámos à semana 38. No sábado contracções foram imensas, todo o dia, espaçamento de 7/8 minutos entre elas. Pensei por momentos que a hora tinha chegado, mas parece que não. Hoje está tudo mais calminho.
Semana 37, dia 4. Eu sei que começo a tornar-me repetitiva, mas apoderou-se de mim um pânico terrível do parto e do pós-parto. Está tanto calor, uma pessoa sente-se menos bem com o corpo que transpira imenso, mole, inchado e, no pós-parto, a ter de lidar com pontos e afins. Parece-me que ainda vou penar muito neste Verão. E ainda não falámos da amamentação e potenciais desafios.
Estes dias correm com a sensação de que há um relógio tenebroso acima de mim a fazer TIC TAC TIC TAC, imprevisível, não sei quando irá parar. E quando parar - é correr para o hospital e esperar o melhor. Tenho para mim que vou chorar que nem uma desalmada o tempo todo. E o receio de que algo corra mal? De que a bebé precise de ventosa ou fórceps, de que o cordão umbilical se enrole à volta do pescocinho, de eu ter uma hemorragia maluca.. Breath, just breath.