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Life in Pink

Life in Pink

eis.jpgFilme de Gavin Hood, com Helen Mirren e Aaron Paul como personagens principais.

EUA, Reino Unido, países em guerra contra o terrorismo. Com as novas tecnologias e os drones, a guerra ganha uma nova dimensão, uma parte da estratégia pode ser levada a cabo quase sem operacionais no terreno. Não obstante, a legalidade de qualquer acção deve ter em atenção os princípios de uma guerra justa e os tratados internacionais assinados relativamente a esse assunto. A guerra nunca será uma actividade que terá como pedra basilar a ética, mas como agir perante danos colaterais esperados? Quando se lança um drone, há todo um sistema de avaliação de danos colaterais a ter em conta - a vida das pessoas potencialmente atingidas faz parte de uma percentagem. Essa percentagem pode ser manipulada a favor de uma acção que se considera trazer mais benefício que custos para quem a leva a cabo.

O filme retrata uma situação política, a decisão de utilizar um drone para destruir uma casa que alberga terroristas, dois bombistas suicidas e uma terrorista bastante conhecida. No raio de danos colaterais da destruição a provocar, quer pelo drone, quer pelas bombas dentro da casa, está uma criança, o que levanta dúvidas para vários decisores mundiais sobre como agir. Enquanto uns não têm qualquer dúvida sobre a vantagem do lançamento do drone, outros ficam mais relutantes perante a possibilidade de morte de uma criança.

Filme bastante parado, na minha opinião 6/10.

Contracções voltaram a piorar. Concomitantemente, estado de espírito caiu a pique. Sem vontade de nada, e ainda são só 12h. Companhia chega a casa por volta das 20h, altura em que veremos o jogo. Eu, que nem ligo nada a isso, agora aprecio esse pequeno momento. Baby blues pré parto? Estou para ver depois, vai ser uma animação- Andava tão feliz a conseguir controlar a lagriminha fácil, e parece-me que ela vai vir em força! Baby ML a dar chutinhos, deve ser qualquer coisa do género, ganha juízo nessa cabecinha que eu estou a crescer e vou ser a princesa mais linda e bem comportadinha de sempre :)

Estou melhor hoje. Vá-se lá perceber porquê, mas para já a disposição está bem animada do que ontem. As contracções estão um bocadinho mais espaçadas, talvez seja isso. Ter todo e qualquer movimento controlado pelas contracções é algo que condiciona bastante o dia-a-dia, mesmo quando o mesmo é passado na cama/sofá! Levantar para ir WC, só depois de contracção, porque caso contrário, provoco uma contracção, e já basta as que veem naturalmente. Levantar para beber água? É esperar pela contracção. Apetece uma peça de fruta? Aguarda só uns minutinhos, que daqui a nada já te podes levantar, logo depois da contracção. Uff, tem sido forte a nível emocional, diria mesmo, uma canseira! Apesar de constantemente esprimida, baby ML continua a mexer bem. Vamos ver se conseguimos chegar à semana 37 :)

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Duas situações a transmitir com esta imagem, que não é a melhor para o caso, mas a minha inaptidão para estas artes faz-me recorrer a imagens já disponibilizadas. Azia - um terror! Mas expliquemos esta azia - passando o dia todo deitada, é necessário ter em atenção o que se escolhe para comer. Se com as refeições principais tudo vai correndo bem, ao lanche o pãozinho chama por mim. Asneira enorme, fico sempre para morrer durante as horas seguintes. Mas se comer só frutinha e iogurte fico com fome. Dilemaaaa. Pontapés nas costelas - já não sei bem quando começaram, mas foi há poucos dias. Uma animação para quem está sempre deitado e tem que se esticar para diminuir os efeitos dos mesmos. Os pezinhos a darem o ar da sua graça na barriga são cada vez maiores ☺️

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The Fundamentals of Caring, um filme de Rob Burnett, com interpretações de Selena Gomez, Paul Rudd e Bobby Cannavale.

Ben tenta desde há três anos superar um evento traumático da sua vida. Após tirar um curso de saúde de acompanhante, candidata-se a um emprego e acaba por ser admitido. A sua função passará por acompanhar o dia-a-dia de um jovem que sofre de distrofia muscular, que nunca sai de casa devido a esta doença, e que tem nas suas rotinas um porto de abrigo. A relação que se vai estabelecer entre ambos vai levar Ben a recuperar a vida que julgava perdida e o jovem Cash a viver aventuras que nunca pensou serem possíveis, dada a sua condição física. Nada de novo, portanto. Na minha opinião, 6/10.

Mais um dia ainda em versão 2 em 1.

O cansaço desta vida acamada acumula-se, as dores de corpo tornam-se cada vez mais intoleráveis, o estado de espírito vai oscilando. Hoje não ando aos pulos de alegria, não me apetece falar com ninguém (baby ML deve querer ouvir pessoas, farta-se de mexer e chutar, mas a mummy to be está sem energia nenhuma, mais logo o papá dá-lhe mais atenção), não consigo fazer nada. Estar ao computador é um enorme sacrifício, pois dá dores de costas, de ombros, e sabe-se lá mais de quê. A TV é deprimente. A literatura por ler não abunda nesta casa.

E ainda assim, prefiro este estado do que um nascimento prematuro da baby. Só mais uns dias. Nota-se muito que o pânico do parto tomou conta de mim? Não tenho sequer noção das mudanças que irão acontecer na nossa vida, acho que só a experiência nos vai consciencializar da nossa nova realidade.

Yeyyy, chegamos à semana em que os babys deixam de ser considerados prematuros. Quantos mais dias iremos aguentar neste estado de repouso absoluto vs ansiedade pelo número exorbitante diário de contracções vs medo do parto? Tentamos manter-nos calmos por aqui, mas esta tríade explosiva vai-nos consumindo aos poucos. E as dores associadas à estar deitada todo o dia? O receio de ficar um pequeno cachalote foi largamente ultrapassado pelo medo do parto. Mas não só. Tudo vai mudar. Deixaremos de ser dois e eu sinto uma necessidade enorme de namorar, pois é coisa que não tem sido fácil, com todas as limitações que me são impostas. Vamos trazer um pequeno ser cá para casa. Medinho. Muito. De toda a novidade que se nos apresentará, das hormonas altamente descontroladas, do meu corpo que me será estranho. Curiosamente, não tenho medo de falhar enquanto mãe, nada sei para já sobre isso, mas tenho o melhor companheiro de sempre a meu lado, que trilhara comigo este caminho e potenciará os melhores cuidados possíveis à baby ML. E quando isso não for suficiente? Pedimos ajuda às avós, a quem melhor nos possa aconselhar.

Mamã veio até à capital, ver filha e neta versão 2em1. Gerir sentimentos à distância é muito complicado, principalmente quando se quer apoiar quem se ama. Continuo a sentir-me uma inútil, que nada consegue fazer. Como pode um corpo quebrar deste modo perante uma situação que é supostamente natural e portanto deveríamos estar para ela preparadas? Estou a divagar, miminhos para a grávida, namoradinho sempre preocupado e eu com peso na consciência por dar trabalho a toda a gente. Prefiro mil vezes ser eu a mimar do que o contrario. Acho que já vi filmes e séries todas que passam na TV pelo menos umas 10 vezes.

Consulta no Hospital. Resumo da mesma, citando o médico "quando parir, pariu". Baby pequenina, mas com tudo no sítio, é o que interessa.

A meio de uma contracção, quando o espaçamento entre elas ronda os 10 minutos, confesso que me parece que nunca estarei preparada para a hora H. A capa de super mulher vai cair num ápice :)

all-the-way-broadway-poster-7.gifFilme de Ray Roach, com Bryan Cranston a representar a personagem principal. Este filme, baseado na história verídica de uma época dos EUA, retrata a ascensão de Lyndon B. Johnson à presidência dos EUA. Quando Kennedy é assassinado, a 23 de Novembro de 1963, Johnson ocupa o seu lugar. Termina o seu mandato e luta com toda a sua força e poder manipulador, como qualquer outro político, para manter o cargo, o que consegue com alguma margem. Democrata, conseguiu implementar uma lei fundamental sobre direitos civis, numa época em que a separação com base racial era uma realidade vincada e ultrajante. Conseguiu também fazer a economia crescer, e tirou milhares de famílias da pobreza. Conhecido como um político autoritário, este filme mostra isso mesmo, os seus jogos políticos e pressões sobre outros polítics influentes, de modo a alcançar os seus objectivos. Na minha opinião, 7.5/10

 

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