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Life in Pink

Life in Pink

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Dia de folga - sento-me no sofá para escolher um filme e eis que dou de caras com esta imagem e penso, óptimo, uma comédia romântica é sempre bom, ainda por cima sozinha, não tenho que fazer o namorado passar por este sacrifício! Não podia estar mais enganada, um grande drama foi o que me saiu. Obviamente que acaba tudo bem, não deixa de ser um filme de hollywood :)

Katherine Heigl - actriz de quem sou assumidadmente fã, gira que se farta - desempenha o papel já recorrente de irmã que ainda não casou, a quem não se conhecem namorados. A razão é simples, é lésbica e sempre o escondeu da família, até ao dia em que decidi confrontá-los com a sua realidade, para poder ela própria viver sem medos, para poder constituir família. Os pais não aceitam bem a notícia, desentolando-se o filme à volta das dificuldades que uma família tradicional enfrenta numa localidade conservadora, nos EUA - não só é a filha rejeitada, como são os pais excluídos, por terem uma filha gay.. Após algumas peripécias tudo acaba bem. Não é um filme brilhante, é somente mais um filme que nos chama a atenção para a marginalização ainda sofrida por pessoas que não escolhem a sua orientação sexual, mas são excluídos, marginalizados, por serem "diferentes" do que a sociedade convenciona como normal.

E quando o nosso emprego não nos satifaz? Quando sair da cama todas as manhãs se torna um esforço hercúleo? Seria tão bom se pudéssemos fazer o que gostamos, ou pelo menos ter um ambiente simpático. Mas quando se junta o pior dos dois mundos - má liderança, ambiente pesado onde amigos existem somente na nossa imaginação, então fica mesmo muito difícil de continuar. O que nos mantém presos? A existência de contas para pagar é talvez a melhor resposta. Fica sempre a dúvida - não devemos apostar em nós, tentar pelo menos uma outra carreira? O risco existe, é real, a recompensa uma incógnita, mas mantermo-nos numa situação que só nos destrói e não incentiva em nada o nosso desenvolvimento intelectual será a solução?

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Consulta no centro de saúde - toda uma situação surreal e saio de lá com o coraçãozinho nas mãos.

Comecemos pelo início: ida à enfermeira para pesagem, ver tensão e esclarecer eventuais dúvidas. Sento-me e o diálogo foi mais ou menos assim:

- então, 13 semaninhas não é?

- Não, são 14.

- 14? Mas aqui está registado 13! Fez ecografia, foi?

- Sim..

- Ahh, mas isso não é preciso registar, mais semana menos semana.. eles também nascem 15 dias mais cedo se for preciso!

 

... Passo ao gabinete do médico e a conversa segue:

- então 24 semanas, não é?

- erm.. não, 14.

- 14?!?!?! mas diz aqui que a data da sua última menstruação (...)

- (a respirar para não revirar os olhos) Sim, mas como já lhe disse, fiz tratamentos para engravidar, pelo que essa data não quer dizer nada.

 

E pronto. É isto. Um circo. Nos dias de ida ao centro de saúde é preciso reunir muita paciência. Mas nem tudo é mau - detectaram uma infecção :( mini ataque de pânico, mas supostamente é normal, portanto, análise e aguardar resultado para ser medicada!

 

Devo começar por afirmar que o dia dos namorados, na minha opinião, e nos dias que correm, não passa de mais um excelente dia para as marcas/restaurantes afirmarem os seus produtos, a preços muitas vezes inflacionados. Dito isto, a Oysho associou-se à marca Mr. Wonderful e criou uma colecção fofíssima especialmente para este dia. Aqui ficam umas imagens :)

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Queridas Hormonas: eu sei que faz parte, mas deixem-me relaxar um bocadinho, uma pausasinha please. Quem me rodeia não tem culpa das minhas explosões. Aliás, eu nem explodiria se não saísse de casa e ninguém me contactasse, mas parece-me que não é uma opção viável ;)

 

 

anxiety.jpg14 semanas. De acordo com a última consulta, está tudo a correr bem. Deveria começar agora o melhor trimestre, mas por algum motivo as insónias não me abandonam, o cansaço durante o dia por falta de descanso vai-se fazendo sentir, e o humor.. dizem-me, porque eu não consigo ter noção disso, o humor anda completamente alterado. O que resulta daqui? Um belo de um círculo vicioso, preocupação, ansiedade por não saber se está tudo bem, achar que está a correr tudo mal, que o pequeno bebé, que esta semana há-de ser do tamanho de um pêssego pode estar mal. Durante o dia vai havendo distracções, mas a noite é tramada - à noite tudo nos parece pior, mais trágico. E o sono desaparece. Confesso que não vejo a luz ao fundo do túnel, até porque a próximo eco só será em Março. Oh well, há que ser forte e afastar pensamentos negativos, tentar descansar sempre que possível. Mas é tão difícilllllllll.

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Pwan Sacrifice - o Prodígio - foi o filme do fim-de-semana. Uma biografia que retrata a vida de Bobby Fisher, campeão mundial norte-americano de xadrez, na época da Guerra Fria (consagrou-se campeão mundial em 1972 contra o russo Spassky). Um filme que retrara, mais uma vez, a loucura presente nos grandes génios que passam no nosso mundo. Poderia ter sido um homem com uma vida bastante confortável, mas dada a sua instabilidade mental, chegou ao ponto de ser preso por vagabundagem. Envolto em polémicas várias nos EUA, foi-lhe oferecida cidadania pela Islândia, em 2005, onde viria a falecer 3 anos mais tarde. Um drama perturbador, que vale pelo conhecimento que se adquire sobre esta personagem da nossa história.

binge.jpgE quando a compulsão controla a tua vida, as tuas emoções? Os distúrbios de comportamento alimentar são, infelizmente, mais comuns do que gostaríamos. Gosto de acreditar que é possível ultrapassá-los completamente, mas não me parece que tal seja o meu caso. O desporto equilibra-me, equilibra a minha alimentação e o meu estado de espírito. A ansiedade desequilibra-me. A ansiedade transtorna-me e quebra as minhas defesas. Por vezes consigo enganá-la, mas ultimamente tenho sucumbido aos seus efeitos. O que fazer? Respirar fundo, começar de novo. Um dia mau tem que ser só isso - um dia mau. Não o podemos deixar alastrar, por mais que haja pensamentos do tipo - já estraguei este dia, porque hei-de ganhar força para recuperar já? Porque não manter-me neste estado catatónico por mais uns dias?

 Respirar fundo, começar de novo.

room.jpg Nomeado nas categorias Melhor Filme, Melhor Realização, Melhor Atriz e Melhor Argumento Adaptado,  Room é um filme que nos conta a história de Jack e da sua mãe. O mundo que Jack conhece é um quarto, onde faz toda a sua vida. No dia em que conseguem escapar ao seu captor, um maravilhoso mundo de possibilidades e realidades abrem-se aos olhos deste menino. Não obstante, nem tudo é simples depois de anos em cativeiro, e Jack e a sua mãe terão de se adaptar à vida como a conhecemos, às rotinas que é necessário criar. Um bom filme que pode ser visto em família. 

 

Estamos na décima terceira semana. Segundo me contam, é a fase de "lua de mel" da gravidez, a fase em que se deve aproveitar ao máximo este estado. Confesso que o primeiro trimestre foi relativamente calmo. Aliás, fiquei com uma ansiedade tonta entre a 11ª e a 12ª semanas, porque seria normal ter imenso sono, estar super enjoada e lalala. Pois, não aconteceu. Parece que também pode não acontecer. Continuo a ir ao ginásio 5 x por semana. Como um bocadinho mais do que o normal, confesso, mas nem é tanto por fome, é mais gulodice do que outra coisa :) Temos que aproveitar algumas coisas da gravidez! Desejos, não sei se é mito ou não. De acordo com a minha experiência diria que sim, mas é somente a minha experiência e somos todas diferentes. Comidas - canela, iogurtes, leite, pão de centeio, café, manteiga de amendoim. Continuo a não conseguir comer.

Agora posso finalmente começar a ver roupinhas e afins! Muito calma, pois ainda só estamos mesmo na 13ª semana.

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